O cartaz do filme recebeu uma corzinha
Sábado é dia de Bento. Riva e eu resgatamos ele no shopping e levamos para um passeio que ele ama, almoço no Paço Alfândega, sorvete na sobremesa e depois uma volta na Livraria Cultura. Como este fim de semana está rolando o VIII Festival de Circo do Brasil, o auditório da Cultura acabou incluído na programação e apresentou um filme que tem a cara do tema. O Circo, estrelado por Chaplin, de 1928. Um clássico do cinema mudo e claro, todo em preto e branco.
No começo até achei que Bento iria pedir para sair antes, que nada! Tal como nós deu altas risadas e o que não entendeu perguntou "O que foi, hein?" Eu explicava, a cena seguia. Mas não é para menos. Chaplin é grande, imenso em talento, carisma, desenvoltura. Chaplin é rei. Vê-lo atuar é sempre uma felicidade e deixa aquele gostinho de quero mais. Quero mais filmes bons, sem enredos mirabolantes, sem precisar de efeitos ou grandes tramas. A boa história + o bom ator. Elementos às vezes esquecidos na nova cartilha das telonas.
E hoje, um filme inocente produzido na década de 1920, quando essa arte ainda engatinhava, nos deu boas risadas e uma leveza na alma. Chaplin iluminou nosso fim de semana e Bento saiu da sala dizendo "Quero ver de novo, tá?"
Vai ver, meu amor. Tenho certeza que vai...
Um cara liso vai fazer teste para trabalhar no circo
e encontra na triste bailarina uma grande amiga
Ele é muito desastrado e depois de contratado está sempre arrumando confusões no circo,
como essa, quando ficou preso na jaula do leão
Para chamar a atenção da bailarina
ele foi capaz até de fazer o número do equilibrista
Mas é claro que com ele tudo complica e os macacos
resolvem participar do número, o que deixou tudo ainda mais difícil...
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