29 novembro, 2010

Duas novas

I. Sábado passado, nos acompanhando nas compras de Natal no Atacado dos Presentes Bento resolveu por em prática na hora certa uma nova palavra do vocabulário. Estava sentado no carrinho, olhando para as dezenas de "motocas" penduradas pelo teto quando gritou sem parar: dá, dá, dá, dá. Todas nos olhamos e caímos na risada. Muito oportuno, garoto!

II. Hoje, no meio de nosso telefonema do dia, enquanto eu lutava para fazer ele responder as minhas perguntas, a vó interrompeu a ligação.  
"O que foi que você disse a ele que ele não para de balançar a cabeça fazendo que não?"
"Ah, safado... Eu perguntei se o bebê estava trelando muito"  
"Pois é", retornou mainha, "ele continua garantindo que não".

Mãe até demais!


Por algum motivo, a vida não me deu filhos. Nunca entendi – e olhe que já perdi várias noites de sono pensando no assunto.
O sonho vinha da infância, como em qualquer menina. Queria alguém para chamar de meu, em quem me enxergar, para levar minha própria vida adiante. Afinal, essa é ou não a grande razão de nossa existência?
Para garantir o sonho, trabalhei arduamente durante anos. Esqueci camisinhas, perdi cálculos de tabelas, não tomei a pílula, vacilei pesado. Mês a mês, mais um resultado de “beta”: NEGATIVO. Acho que fiz mais exames Beta HCG que a maioria das mulheres normais. Eram de oito a dez por ano. NADA.
Muita tristeza já rolou neste coração por falta de um filho, ou melhor, de uma filha, que eu jurava, se chamaria Clara. Os caminhos me levaram cada vez para mais longe dela. Hoje minhas escolhas – conscientes, garanto – me fazem crer que não irei gerar uma vida. Mas agora a tristeza não é mais tão grande...


Por algum motivo Marcelle engravidou. Não entendi ainda – e olhe que já perdi várias noites de sono pensando no assunto.
Ela nunca quis ser mãe. Desde a adolescência encara a vida com leveza demais. Cerveja, samba, festas no fim de semana (e no meio também, por que não?). Marcelle ama a liberdade, a desorganização e é muito - eu disse MUITO - impaciente. Nunca teve a menor vocação para cuidar de ninguém, por isso sempre se protegeu dos imprevistos. Mas apesar de tudo, dizia que um dia teria um menino e o nome seria Bento. Até que este dia chegou.
Ela jura de pés juntos que você foi gerado logo na primeira vez que ela pegou seu pai de jeito. Tão felizes que estavam, acabaram não percebendo uns detalhes. E claro, houve muito amor de ambas as partes, mas ninguém esperava por um bebê.


De repente lá estava você em nossos braços. A cara de nossa gente. A mistura de nossa raça de mulheres marcada em seus traços, nos contornos de seu corpo pequeno. Os olhos de Marcelle, meu sorriso, o nariz que só ensaia aparecer, herança de D. Graça.
E ao ver que a vida continua em você, mesmo não saindo de mim, a tristeza fez as malas e partiu. Hoje eu nino a vida, a alimento, a educo, ensino palavras, guio seus passos, canto para ela dormir. Sou tia, mas amo muito além disso e chego a me perder neste sentimento.
A terapia diária agora é viver meu papel sem ultrapassar os limites. A maternidade surgiu bem torta para mim. Na verdade, ela nem surgiu. Não sou mãe. Sou um ser que redescobriu o amor e personalizou em você o sonho de cuidar de alguém.


E para completar, você adora ser o centro desta história, e prova isso quando, com toda sua inocência, se nega a me chamar de tia e chama nós duas de “mama”. Transita nos braços de uma “mãe” para outra de acordo com suas necessidades. Se aproveita de tanto amor para ser cada dia mais feliz.
De um lado, tenho a certeza de estar recebendo meu presente mais precioso.
Do outro, Marcelle nem se importa em dividir. Te doa um pouquinho para mim como quem me empresta seu melhor vestido, aquele sapato ainda não usado, uma jóia rara de família. Te cede para eu chamar de meu com o mesmo desprendimento que cedi a ela tudo que já tive.
Nossos bens sempre foram compartilhados sem senões. “Leve, só me avise que pegou”. E com este lema, você segue circulando como peça principal de duas vidas. E, no meio disto tudo, acho até que já sente o quanto é especial.
Por algum motivo você veio, resgatou nossos sorrisos, preencheu tudo que era vazio e fez sua mãe perder várias noites de sono, enquanto eu... eu durmo muito bem, obrigada.

21 novembro, 2010

Sábado de rua!

Esse sábado foi bem agitado, de manhã fomos ao shopping com tia Marcella, e vovó, revelar os convites do seu aniversário.
Quem estava lá foi o Papai Noel, e é claro que eu não poderia deixar de registrar sua primeira visita ao colo do bom velhinho!


Você não deu muita atenção a ele,

Gostou mais das luzes de Natal
Quando estávamos indo almoçar, seu pai chamou a gente para ir ao Mercado da Encruzilhada, onde ele estava com tio Wilson. Fomos, e almoçamos por lá mesmo.

No colo do papai você sempre fica bem quietinho...
É amor demais!


Já à noite nos encontramos todos no Vila do Mar, para jantar. Nesse dia conseguimos juntar, na paz, tia Taci e tia Marcella. Até papai deixou de ir trabalhar pra ficar com a gente! Segundo ele, ficou só por causa da sogra dele! rsrsrsrs. Essa tua farrinha, só acabou as 9h da noite, quando levamos você e vovó para casa. Para você era hora de dormir. Para mamãe, a noite estava apenas começando...

16 novembro, 2010

Passeio na Unicap

Não tínhamos nada para fazer hoje à tarde, então fomos lá na Unicap, ver tia Taci e Tio Will.
Para passar o tempo, fomos brincar no jardim do Bloco G, onde está montado um presépio e, além disso, tem patos, gansos e pavão andando por lá.
Você fez uma farra, é claro!
Sentou no camelo.

Pegou na mão do anjo e depois bateu palma para ele.


Viu o pavão de perto.

E queria pegar nele!

À noite, deu muitas risadas no braço de tio Will na Rua do Lazer.
Nesse mesmo dia, tio Felipe foi nos encontrar lá em Fofão depois do trabalho. (só faltou o registro da foto)

Feriadão na Praia de Gaibu

Eu e tia Pipa resolvemos levar os filhotes à praia. Então fomos para Gaibu às 7 h da manhã do domingo, com Seu Duque (taxista amigo e querido). Eu não tinha nenhuma dúvida de que você iria amar essa aventura!


Com João Marcello curtindo o mar...

Olha a felicidade!


A festa ao entrar na água

Chamando a onda.

Pegando nela.

Vendo ela ir embora...

Chamando tia Pipa pra brincar.

Esperando o almoço e fazendo pose pra foto.

Ainda rolou uma piscininha pra relaxar.

O nosso domingo foi perfeito, tudo saiu bem, apesar de ter sido a primeira noite que você dormiu fora de casa, você não estranhou e dormiu tranquilo, a noite toda!
Voltamos na segunda-feira, pra almoçar, com Vovó, tia Mack e tio Riva.

12 novembro, 2010

1ª Exposição de animais!

Ontem eu e seu pai, te levamos pra exposição de animais, você adorou tudo!
Não teve medo de nada, pra variar.


Montou no cavalinho

Viu o boi de perto

e colocou até uma arara no ombro.

Eita menino corajoso!


07 novembro, 2010

11 meses do reBento!

A felicidade em comemorar os 11 meses do nosso filhote


O nosso Tricolorzinho, brincando como gente grande no jardim



Esperando os convidados...

Tia Pipa e primo João Marcello

Agora com a bisa


Palhaçando

Nesse mês teve um monte de convidado, veio tia Cella, tio Passarinho(Wilson), tia Pipa, com primo João Marcello, além desse, o vô João, a vó Graça, tia Mack, tio Riva, e as Bisas.
Agora só falta um mês para o nosso Bento fazer 1 aninho!!!

01 novembro, 2010

Fim de semana!

O final de semana do reBento foi bem animado!

com direito a banho de piscina...

no jardim

brincando

coisa mais linda


e passeios...


que motoqueiro lindo

na moto do papai

animado para ir ao Sítio

esperando tia Mack

e pra terminar um almoço e votação com Tia Cella