28 abril, 2010

Meu Bento!

Ah Meu Bento, meu filho, meu bem...
Se pudesse amarrar teus pés aos meus...
Se no instante que nascesse ainda me pertencesse
Se ao chorar eu sentisse tuas dores
E apenas meu rosto molhasse...
Criaria um escudo, uma redoma, um invento
Faria mágicas, trapaçaria,
Embora sempre buscasse a verdade em tudo
Mas para te proteger não pouparia
Ah Meu Bento, meu rei, meu principie, minha vida
Filho da minha crença, minha poesia
Genitor do meu amor, minha alegria.
Ah meu filho querido, meu filho amado
Te colocarei nos braços,
Te acalantarei, terei a certeza que és somente meu...
Me enganarei no despropósito de querer-te tanto
Precisarei de ti mas que precisaras de mim...
Entretanto serás livre, serás vida, serás Bento!

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